Os contratos Carris Metropolitana definem que a frota a afetar à operação rodoviária deve integrar pelo menos 5 % de veículos não poluentes e energeticamente eficientes, conforme definido na Diretiva (EU) 2009/33/CE e na Diretiva (EU) 2019/1161 do Parlamento Europeu e do Conselho.
Depois dos municípios de Setúbal, Palmela, Moita, Montijo, Alcochete e Barreiro, da chamada área 4, os autocarros elétricos da Carris Metropolitana começam a chegar aos municípios da margem norte de Lisboa, arrancando a circulação entre setembro e outubro de 2023.
Desde o dia 29 de agosto, os primeiros veículos elétricos de um total de 40 viaturas adquiridas pela Viação Alvorada começaram a circular nos municípios da Amadora, Sintra, Oeiras, Cascais e Lisboa, na chamada área 1.
O prestador de serviço da área 4, Alsa Todi, dispõe de 23 viaturas elétricas que circulam desde o arranque da Carris Metropolitana naqueles municípios, em junho de 2022, esperando-se que nos próximos meses, outros 44 autocarros não poluentes integrem a frota deste operador de transporte.
A assegurar a circulação em Loures, Odivelas, Vila Franca de Xira e Mafra, a Rodoviária de Lisboa terá um total de 40 autocarros elétricos. Desses, 25 deverão entrar ao serviço já no mês de setembro.
Movidos a energia elétrica, o total de 117 autocarros (Zhong Tong, Yutong e Salvador Caetano) têm uma lotação de 93 lugares e autonomia para circular até 370 quilómetros, revelando-se uma opção mais sustentável e menos poluente no contexto da mobilidade urbana promovida pela Carris Metropolitana e seus prestadores de serviço.
Também fazem parte da frota dos operadores da margem sul os veículos movidos a gás e a gasóleo. Existem, atualmente, 55 veículos a gás em circulação na margem sul dos quais 38 pertencem a frota da área 4, enquanto os restantes servem os municípios da área 3.
Quase 100% dos veículos a gasóleo respondem aos requisitos mais rigorosos das normas europeias (EURO VI), somando um total de 456 autocarros, divididos entre 279 na área 3 e 177 na área 4.